Ancorado no crescimento da maior parte dos países industrializados, embora em patamares baixos, o diretor do Centro de Economia Mundial da FGV, Carlos Langoni, não vê risco de uma nova recessão mundial ou nos países desenvolvidos:
? Toda saída de uma recessão é tortuosa. A recuperação está mais lenta do que o esperado, mas não acredito num duplo mergulho.
O economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, observa que os temores aumentaram por indicadores econômicos lá fora.
? A desaceleração da economia chinesa já era esperada devido às medidas anti-inflacionárias. Num contexto de deterioração da recuperação dos países desenvolvidos, faz aumentar a preocupação com nova recessão.
Na avaliação do Santander, a queda de quarta se deve ao tom do comunicado do Fed (BC dos EUA). A instituição afirmou que a recuperação dos EUA será “ais modesta que o previsto” No Brasil, o pessimismo foi atenuado pelas perspectivas de forte crescimento da economia, especialmente do consumo interno.
? O crescimento brasileiro deste ano está garantido. Em 2011, deve cair para cerca de 5%, dependendo do cenário externo ? disse Langoni.