— O peso de supermercados é alto no índice, por isso puxou bem a taxa do varejo. A alta das vendas do varejo de 9,6% foi basicamente puxada por supermercados e por móveis e eletrodomésticos, que também ajudaram — contou Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
As vendas de móveis e eletrodomésticos subiram 13,3% em fevereiro, o que resultou em um impacto de 24,9% da taxa do varejo no mês.
— Na comparação com fevereiro de 2011, da alta de 9,6% no varejo restrito, 58% são de supermercados, e outros 25% são de móveis e eletrodomésticos. Então, 83% da taxa estão sendo explicados por essas duas atividades — calculou Pereira.
No entanto, no varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e veículos, as vendas subiram bem menos em fevereiro, apenas 2,5%, na comparação com o mesmo período do ano passado. A queda de 10,0% nas vendas de veículos e motos, partes e peças reduziu o efeito da expansão de supermercados e móveis no período.