? O que preocupa mais o produtor é a queda nos preços no mercado internacional, afetando o mercado interno.
Outro fator que ajuda a pressionar os preços e a decisão da Argentina, de retomar as exportações de trigo para o Brasil. Como é o principal fornecedor para o mercado brasileiro, o país vizinho contribui para aumentar a oferta interna e pressiona os preços para baixo.
Segundo o chefe do Deral, os argentinos devem vender para o Brasil cerca de 9,5 milhões de toneladas, além de outro meio milhão de toneladas que deve ser comprado do Uruguai e do Paraguai.
? Uma oferta de quase 10 milhões de toneladas, para uma necessidade de importação nossa, de cerca de cinco milhões de toneladas. Logicamente contribui para forçar queda de preço.
Ainda de acordo com Francisco Simioni, o governo brasileiro pretende colocar à disposição dos produtores alguns instrumentos de comercialização para reverter a tendência de baixa.
? O mais necessário, por enquanto, é governo colocar em prática do EGF [Empréstimo do Governo Federal]. Poderá tranqüilizar o produtor, que vai receber um fluxo de caixa para programas sua venda e conseguir o melhor preço.