A grande novidade este foi a divisão de espaço na principal pista de julgamento do Brasil. A exposição integração do nelore com cavalos da raça mangalarga marchador aconteceu pela primeira vez.
Além do passeio da raça nelore para atender o mercado de genética e conquistar os juízes na pista, a pecuarista Rosana Gamba alerta para que se preste atenção no consumidor e na velocidade atual do melhoramento genético onde a tecnologia não para de avançar.
? A gente tem que ver a posição do mercado, qual é a exigência maior do consumidor, o que ele está pedindo. Então nós temos que trabalhar em conjunto , mercado, consumidor, fazenda, carne ? explica a pecuarista.
Na pista dividida enquanto o nelore caminha, o mangalarga marchador justifica seu nome, com equilíbrio velocidade comodidade na montaria. A raça que vem crescendo nos últimos anos tem 430 mil animais registrados e concentra 45% da tropa em Minas Gerais. A associação Brasileira dos criadores de Mangalarga Marchador quer popularizar a raça e influenciar na decisão de quem quer criar ou usar para lazer, esporte e lida na fazenda.
? O que nós estamos querendo é que qualquer pessoa que pense começar a criação de uma raça pense em mangalarga marchador como primeira opção ? diz Magdi Shaat, presidente da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM),
Mario Marcio é coordenador do colégio de jurados da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), mas também atua em julgamento de cavalos e conhece os dois cenários que se completam na fazenda.
? Temos o gado de elite, que produz touros de fazenda, e é o que produz alimento. E do outro lado temos os cavalos que fazem tudo acontecer nas fazendas, juntos eles se completam ? explica Mario