O comunicado deve também trazer a demanda para que os países se esforcem em direção à consolidação fiscal. Uma autoridade da Coreia do Sul, que faz parte do comitê organizador, disse que os representantes não discutirão sobre o euro e sobre o yuan.
O rascunho também sugere que o G-20 está caminhando em duas direções em relação à reforma financeira. O grupo quer esforços “acelerados” na reforma, incluindo maior rigidez nos padrões de liquidez e de capital, e ao mesmo tempo expressa preocupações com o potencial impacto de mudanças muito grandes e rápidas demais.
O grupo irá pedir ao Conselho de Estabilidade Financeira para considerar medidas adicionais de transparência e supervisão dos fundos de proteção (hedge), das agências de avaliação de risco (rating) de crédito e dos mercados de balcão de derivativos. O rascunho diz que o conselho deveria concordar até outubro sobre instrumentos de resolução relacionados aos grandes bancos, que implicam risco sistêmico. O rascunho pede ainda que o Comitê da Basileia de regulação internacional feche até novembro regras prevendo maior rigidez na qualidade do capital dos bancos para desencorajar excesso de alavancagem.
Outra questão importante presente no rascunho é a proposta de aplicação de um imposto bancário, defendida pelos Estados Unidos e pelos maiores países europeus, mas criticada pelo Canadá, Austrália, Índia e outros países. O rascunho sugere pouco progresso na obtenção de um consenso. O texto cita meramente que o G-20 “concordou desenvolver, com o FMI, uma série de princípios sobre como o setor financeiro pode oferecer uma contribuição justa e relevante” para eventuais custos resultantes de crises financeiras. O encontro termina neste sábado, dia 5. As informações são da Dow Jones.