O álcool combustível foi o principal item que provocou o aumento verificado do grupo transporte, de 0,24% para 0,33%. A alta do IPC-S também teve a influência dos calçados (de 0,28% para 0,90%), que levaram o índice referente a vestuário a apresentar uma alta de 0,83%, quase o dobro da anterior (0,42%).
Mais dois grupos tiveram aumento: habitação, de 0,41% para 0,54%, puxado pelo reajuste da tarifa de água e esgoto residencial (de 1,44% para 1,97%); e educação, leitura e recreação, que reverteu a queda de 0,02% para uma alta de 0,06% diante da recuperação de preços das passagens áreas (de -4,12% para -3,33%).
Já os alimentos apresentaram queda mais acentuada do que na pesquisa anterior, passando de -0,11% para – 0,15%. As frutas, que vinham pressionando a taxa, apresentam redução do ritmo de aumento, com 2,13% ante 4,92%.
O grupo saúde e cuidados pessoais reduziu a velocidade de alta, com 0,05% ante 0,06%. Esse movimento se deve aos medicamentos, cuja variação foi de 0,17%, bem abaixo da anterior (0,30%). Em despesas diversas, a taxa passou de 0,80% para 0,75%, influenciada pela ração para animais, cujo índice diminuiu de 1,20% para 0,61%.