De acordo com a associação, 2012 foi um ano histórico, com recorde para sementes, fertilizantes e defensivos. No próximo ano, segundo a entidade, o destaque deve ficar para a soja e o milho.
– A crise da seca americana garante safras tanto na soja como no milho. As projeções para 2013 são de crescimento da ordem de 7%. O que precisamos fazer é olhar com muito carinho para o nosso cliente, a China – afirmou o diretor-executivo da Andef, Eduardo Deher.
O dirigente afirma que o Brasil precisa ficar atento a sua imagem no exterior, principalmente no momento em que ocupa o segundo lugar na produção de alimentos.
– Na Espanha, fomos chamados de chineses do agronegócio por não sermos seletivos e vendermos qualquer coisa, a qualquer preço e para qualquer um. Temos que tomar cuidado – acrescentou.
Para dar conta da alta demanda por alimentos, o país terá que contar com um setor fundamental, o de máquinas e implementos agrícolas.
Tratores e colheitadeiras geram a movimentação de R$ 10 bilhões no país, e a venda de implementos agrícolas cresce 15% ao ano. A procura pelos equipamentos está chamando a atenção da indústria estrangeira, que vê o Brasil como um mercado potencial.
O ano deverá terminar com um crescimento de 12% na valorização das terras.