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A receita cambial foi positiva para apenas 3 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Líbano (45,74%), Finlândia (20,69%) e Turquia (1,70%). Em contrapartida, foi significativa a queda no faturamento para Japão (-58,87%), Suécia (-36,63%), Espanha (-32,74%) e França (-31,74%).
O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 8,70% ante o mesmo período de 2013. O segundo principal importador foi a Alemanha (+13,52%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos os destinos, com exceção de Bélgica (-43,49%) e Suécia (-7,07%).
Café solúvel
A receita cambial com exportação de café solúvel também apresentou queda de 11,40% em janeiro passado, em relação ao mesmo mês de 2013. Os industriais faturaram US$ 48,347 milhões, em comparação com US$ 54,570 milhões no primeiro mês do ano passado.
O Brasil exportou no período 6.570 toneladas de solúvel, com elevação de 2,22% em relação a 2013 (6.427 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.359/t, ante US$ 8.491/t em 2013, representando queda de 13,33%.
O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, também foram os Estados Unidos, que apresentaram aumento de 18,80% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, além dos EUA, houve aumento significativo no volume vendido para Equador (213,86%), Emirados Árabes Unidos (61,43%) e Rússia (51,34%). Em contrapartida, houve queda em volume para seis destinos, com destaque para: Argentina (44,31%), Reino Unido (-21,13%) e Canadá (-25%).
Quanto ao café processado, os Estados Unidos seguiram como o principal destino no período, com elevação de 4,49% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, apenas 4 tiveram elevação em receita no período, além dos EUA: Equador (154,47%), Emirados Árabes Unidos (48,57%), Rússia (24,13%) e Hungria (15,81%). Em contrapartida, houve expressiva queda da receita para Argentina (-45,02%), Canadá (-34,17%) e Alemanha (-25,11%).
Os números da Secex divergem do relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), que divulgou, no último dia 10, que o volume embarcado em janeiro foi 5,9% maior na comparação com o mesmo mês de 2013.