Em volume, a exportação também foi recorde no período, com embarque de 34,9 milhões de sacas de 60 quilos, em comparação com 29,8 milhões de sacas no ano safra 2009/2010 (elevação de 17,3%). A expectativa do Cecafé é de que no ano civil de 2011 o volume exportado alcance 33 milhões de sacas e a receita seja de US$ 8,6 bilhões.
O diretor geral do Cecafé, Guilherme Braga, informa em comunicado que o Brasil encontrou mercado para uma produção maior e, por isso, as safras mais altas já não significam pressão nos preços. A expectativa para a safra 2011/2012 é de que os preços se mantenham nos atuais níveis e a receita seja ligeiramente maior, apesar da redução no volume da produção por causa da bianualidade da cultura – o café alterna ano de safra grande com outro de baixa produção.
A produção brasileira de café em 2010/2011 está estimada em 48 milhões de sacas de 60 quilos. A nova safra 2011/2012, em fase de colheita, está projetada em 43,54 milhões de sacas, representando queda de 9,5% em comparação com o período anterior, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Semestre
O relatório do Cecafé mostra que o volume exportado de janeiro a junho de 2011 foi de 16,3 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa um aumento de 13% com relação ao mesmo período de 2010. Do total de café exportado, 55% foram para a Europa, 23% para a América do Norte, 17% para a Ásia e 3% para a América do Sul.
Os Estados Unidos continuam na liderança entre os países importadores, com 20% do total de café exportado pelo Brasil (3.291.948 sacas). Em segundo lugar está a Alemanha com 19% do total de sacas exportadas (3.079.812 sacas); Itália, com 9% (1.389.883 sacas) e Bélgica, com 8% (1.280.272 sacas). O Japão segue em quinto lugar, com 7% do total de sacas exportadas (1.150.627 sacas).
Os embarques do produto de janeiro a junho de 2011 ocorreram 77,8% pelo Porto de Santos, de onde saíram 12,7 milhões de sacas; 14,8% pelo Porto de Vitória (2,4 milhões de sacas), e 5,4% pelo Porto do Rio de Janeiro (881 mil sacas).