Porém, para o presidente da entidade, Pedro de Camargo Neto, é cedo para falar do futuro. De acordo com ele, a queda em novembro e dezembro, resultado da crise que afetou os principais mercados de destino da carne suína brasileira, e a tragédia climática que fechou o porto de Itajaí reduziram os estoques do produto nacional nos países consumidores
? Agora o fluxo pode estar se regularizando. Mas é preciso aguardar as próximas semanas para verificarmos se o comportamento da demanda externa se manterá estável ? disse.
Para a Rússia, principal cliente do Brasil, os embarques somaram 14,69 mil toneladas em janeiro, no valor de US$ 29,83 milhões, um aumento de 62,28% em volume e de 9,67% em receita, na comparação com janeiro de 2008.
Para Hong Kong, segundo mercado consumidor da carne suína brasileira, o país exportou 10,55 mil toneladas, obtendo uma receita de US$ 19,79 milhões. A variação foi de 30,72% em toneladas e 33,47% em valor perante janeiro de 2008.
As vendas para a Ucrânia despencaram: em janeiro, o Brasil vendeu para aquele mercado apenas 470 toneladas num total de US$ 574 mil. A queda foi de 45,09% em volume e 67,63% em receita, em relação a janeiro de 2008.
Angola destacou-se como o terceiro mercado comprador, com 3,24 mil toneladas, uma elevação de 390% em relação a janeiro de 2008 (662 toneladas).
Para a Argentina, as vendas subiram 6%, para 2,30 mil toneladas, e para Cingapura foram de 1,57 mil toneladas, uma elevação de 4,15%.
Nos últimos dozes meses, as exportações brasileiras de carne suína atingiram 538,23 mil toneladas e US$ 1,48 bilhão.