O preço médio de exportação teve queda de 9,13% no período, com o valor da tonelada indo de US$ 3.018 para US$ 2.743. A receita cambial foi negativa para quatro entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Japão (-26,77%), Itália (-2,54%), Espanha (-1,21%) e Suécia (-9,13%). Em contrapartida, foi significativa a alta no faturamento para México (2.646%), Eslovênia (38,60%), Reino Unido (31,23%) e Canadá (30,48%).
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O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 22,71% ante o mesmo período de 2013. O segundo colocado foi a Alemanha, com 28,06%. Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos os destinos, com exceção de Japão (-20,80%) e Suécia (-5,91%).
Déficit hídrico pode danificar lavouras mineiras
As chuvas de junho ficaram abaixo da média histórica no sul de Minas Gerais, principal região produtora de café do país. O volume de chuva no mês passado em Varginha alcançou 6,4 milímetros, para um índice histórico de 35,5 mm (período dentre 1974 e 2013), informa a Fundação Procafé, em seu boletim de avisos fitossanitários. “As regiões de Varginha, Carmo de Minas e Boa Esperança aumentaram o déficit hídrico, enquanto Muzambinho diminuiu”, informa a fundação.
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Conforme a Fundação Procafé, os níveis de déficit hídrico atingidos, de 150 mm, já estão próximos ao ponto de murcha dos cafeeiros. Segunda a instituição, existe alto potencial de danos por desfolha e depauperamento das plantas, considerando a evapotranspiração acumulada até o retorno das chuvas, associada à ausência de precipitações.
As temperaturas no sul de Minas ficaram acima da média histórica em junho. A média do mês passado foi de 18ºC em Varginha, para um índice histórico de 16,7ºC.
Os índices de infecção média por ferrugem nas regiões aumentaram e estão em 54,2% de folhas infectadas. A Fundação Procafé informa que esta evolução indica tendência de ocorrência tardia da doença.
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