Em julho, as exportações de café da variedade arábica aumentaram 7,7% para 2,017 milhões de sacas (83% do total), as de robusta cresceram 14%, para 154,7 mil sacas (11%), e as de café solúvel avançaram 4,8%, para US$ 268,6 mil sacas (6%).
No acumulado do ano, os embarques cederam 2%, para 16,823 milhões de sacas, mas a receita aumentou 14%, para US$ 2,646 bilhões. Nos últimos 12 meses, o balanço mostra que o Brasil exportou 29,953 milhões de sacas, com receita de US$ 4,595 bilhões.
Em relação aos mercados compradores, a Europa surge com 54% de participação da importação do produto brasileiro no período janeiro a julho, enquanto América do Norte responde por 21%, a Ásia por 17%, e a América do Sul por 6%. O relatório do CeCafé mostra que, no acumulado do ano, as compras realizadas por países da América do Sul cresceram 45%, para 958,6 mil sacas, enquanto as importações da Europa cederam 5%, as da América do Norte recuaram 4%, as da América Central diminuíram 23%, as Ásia se mantiveram estáveis e as da África cresceram 7%.
Na avaliação por países, os Estados Unidos lideram, com a aquisição de 3.177.564 sacas entre janeiro e julho, seguida pela Alemanha, com 3.157.075, e a Itália, com 1.377.191. No quarto lugar está o Japão, com 1.189.689 sacas.
No acumulado do ano, o porto de Santos respondeu por 75,7% dos embarques do café brasileiro, ou 12,727 milhões de sacas, seguido pelo porto de Vitória, com 12%, ou 2,016 milhões de sacas, e Rio de Janeiro, com 9%, ou 1,508 milhão de sacas.