O diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, disse que atualmente a demanda por aço do Brasil ainda é muito reduzido, quando comparada a outros mercados. Ele aposta, no entanto, no crescimento do mercado nacional nos próximos anos, devido a fatores como a retomada da indústria naval, o desenvolvimento da economia e a descoberta de petróleo na camada pré-sal.
? O volume de aço que será demandado na exploração do pré-sal é gigantesco ? afirmou Agnelli. O executivo acredita que, se tudo der certo, a CSA já pode começar a ampliar sua capacidade de produção em dois ou três anos.
Agnelli e o presidente da ThyssenKrupp, Ekkehard Schulz, também responderam às críticas de que a nova siderúrgica aumentará bastante a emissão de gases poluentes na atmosfera. Eles disseram que a CSA usa os mais modernos equipamentos de controle da poluição. Agnelli afirmou ainda que qualquer atividade econômica provoca emissões de gases poluentes na atmosfera.
A Vale também informou que iniciará as obras da nova siderúrgica em Marabá, a Aços Laminados do Pará, na terça, dia 22. Agnelli disse ainda que a Vale está buscando novos parceiros para investir na siderúrgica do Pecém, no Ceará, um empreendimento da mineradora brasileira com a empresa coreana Dongkuk.