De acordo com Wagner Rossi, a iniciativa vai contribuir para diversificar e aumentar da oferta de alimentos, energia e madeira nas áreas degradadas e para a redução do desmatamento da floresta nativa.
? Uma das bandeiras do governo do presidente Lula é a compatibilização entre aumento de produção e preservação ambiental. Essa é mais uma iniciativa nesse sentido e estamos muito felizes por poder partilhar com a FAO esse esforço que faremos juntos na Amazônia ? afirmou.
Participaram da cerimônia José Graziano, representante da FAO para América Latina e Caribe, o ministro Marco Farani, diretor da ABC, e Elder Mutea, representante da FAO no Brasil.
? A FAO tem muito orgulho de participar desse trabalho. O convênio mostra uma preocupação do Brasil não só em preservar a Amazônia, como em recuperar o que foi devastado, o que foi perdido numa outra política, que era a de ocupar a qualquer custo ? ressaltou Graziano, um dos idealizadores do projeto.
Estima-se que existam atualmente, no Brasil, cerca de 70 milhões de hectares de pastagens degradadas ? 16 milhões somente na Amazônia, além de 17 a 18 milhões de hectares de áreas desmatadas abandonadas pelos produtores após um período de exploração agrícola.
? Essas áreas compõem um passivo de terras improdutivas ou subprodutivas com efetivo potencial agrícola ? destacou Wagner Rossi.