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Recursos atendem a produção agroecológica na Bahia

Fundação Terra Mirim terá R$ 181.200 reais para fortalecer a comercialização de ervas e fabricação de produtos artesanaisA Fundação Terra Mirim, que fica na região do Vale do Tamboatá, município de Simões Filho, na Bahia, é uma das instituições vencedoras do edital do Projeto de Comércio Justo e Solidário do Sebrae, cujo convênio foi assinado nessa semana no auditório do Sebrae/BA em Salvador no Largo dos Aflitos. Com os recursos do edital, no valor de R$ 181.200 reais, a Fundação Terra Mirim vai fortalecer a comercialização e elevar o número de pessoas que trabalham na produção de ervas e fabricação de perfumes,

? O mais importante deste nosso projeto será estimular o empreendedorismo da comunidade. Com o Sebrae aprendemos a diversificar a comercialização e a fazer o Plano de Negócio ? explica a gerente administrativa da Fundação, Khalyna Neves Gomes.

Um dos projetos atendidos no edital de Tecnologia Social do Sebrae, no valor de R$ 99.586 reais foi o projeto de Agroecologia da organização não-governamental Companhia de Ação Sócio Ambiental (Casa), que vai beneficiar 30 famílias nas áreas rurais dos municípios de Ibicarai, Guaraci, Almadina e Floresta Azul, próximos a uma Reserva Particular do Patrimônio Natural. O projeto prevê a instalação de biodigestores, com o aproveitamento de resíduos de animais que se transformam em gás e em energia para a comunidade rural.

O secretário geral da Companhia de Ação Sócio Ambiental, Tássio Oliveira, explica que além da produção de energia, os produtores que vivem próximos aos mananciais da Reserva Manacá serão sensibilizados e mobilizados a aumentar a área de Mata Atlântica e a preservar o meio ambiente.

? Nossa instituição está bastante fortalecida e somos um grupo multidisciplinar, com profissionais de diversas áreas como engenheiro agrônomo, pedagogo, administrador e turismólogo, que também vão trabalhar a questão do ecoturismo na reserva Manacá, onde é possível realizar trilhas e rapel ? destaca Tássio.

A presidente da Associação de Cultura e Arte (Culturarte), Verônica Lemos, que reúne mais de 100 artesãos na região do Pelourinho, em Salvador, também comemorou a assinatura do edital do Comércio Justo do Sebrae. Com os recursos do edital, R$ 207.238 reais, a Associação vai ampliar o número de artesãos atendidos, inclusive com a capacitação de adolescentes que se recuperam da dependência de drogas, e a compra de toldos mais resistentes à chuva para a participação em feiras.

? Esse dinheiro do edital veio em um momento de grande necessidade da associação, porque tivemos muitas perdas com um incêndio na nossa sede no Pelourinho e ficamos quatro meses parados. Agora vamos retomar nossas atividades com muita energia. Com o apoio do Sebrae já conseguimos crescer administrativamente com as capacitações em associativismo, formação de preços e de design afro. Hoje produzimos uma grande variedade de artesanato, desde bonecas baianas feitas de cabaça, casca de coco, até roupas em crochê, tecelagem, fuxico, bolsas e bijuterias. Com este novo recurso queremos ampliar o número de artesãos atendidos e aumentar a comercialização ? destaca Verônica.

Os editais do Sebrae atenderam 23 projetos na Bahia, 11 de Difusão de Tecnologia Social e 12 de Comércio Justo e Solidário. Para a execução dos projetos, as entidades selecionadas em editais vão receber R$ 1.443.776 reais para Projetos de Difusão de Tecnologia Social e 2.885.490 reais para os Projetos de Comércio Justo e Solidário, num total de R$ 4.329.266 reais.

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