O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou o papel dos bancos públicos e da equipe econômica na elaboração do Plano Safra 2024/25, lançado nesta quarta-feira (3), em Brasília.
“A equipe econômica do governo foi fundamental para que obtivéssemos acréscimo de 32% nos últimos dois anos em recursos do Tesouro Nacional destinados ao Plano Safra. Muitas vezes não percebemos o efeito colateral dos juros altos. Um deles é que a poupança rural e os depósitos à vista, fundamentais para um aumento de recursos e para um custo mais baixo dos financiamentos, começam a minguar. Quem é que larga recursos hoje na poupança, que vai remunerar 7 ou 8% ao ano, se a taxa básica de juros do país é de 10,5%, e o CDI, com um pouco mais de spread, dá 12%? Isso significou 60 bilhões de reais a menos, que não teriam custo para o governo. O nosso desafio então foi encontrar a disponibilidade desses recursos para fazer um Plano Safra deste tamanho”, diz Fávaro.
Segundo o ministro, além do Tesouro Nacional, os bancos públicos tiveram grande participação na construção do Plano Safra 2024/25. O BNDES, o Banco do Brasil, o BASA e o BMB foram essenciais, por acreditarem na agropecuária.
“São 40% a mais de recursos para o setor nos últimos dois anos. E como o custo de produção do setor está em média 23% menor, teremos um Plano Safra que será 63% mais eficiente. Vai ter mais recursos, cobrindo mais áreas”, afirma Fávaro.