Pelo que determinou o Conselho Monetário Nacional (CMN), para cada um litro de etanol financiado, o produtor terá de guardar um litro do produto em estoque como garantia. Nas linhas anteriores do governo, o armazenamento tinha de ser de 1,5 litro a cada litro financiado.
– Isso não impacta o capital de giro – comentou o secretário adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo.
Os recursos da linha de crédito para financiar a estocagem de etanol combustível virão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da poupança rural. O banco de fomento disponibilizará R$ 2,5 bilhões em recursos, enquanto R$ 2 bilhões serão provenientes de poupança rural, a maior parte oriunda do Banco do Brasil.
– Atendemos os pedidos do setor – resumiu o secretário-adjunto.
Segundo ele, o que o governo espera agora é que não falte estoque nos meses críticos, ou seja, durante a entressafra. Não há teto para a tomada do empréstimo. A expectativa do governo é a de que o forte de contratação seja feito nos meses de julho, agosto e setembro.
– A estrutura de garantias também está melhor para o produtor. É uma medida a mais para garantir abastecimento – considerou.