Recursos para safra 2011/2012 vão totalizar R$ 107 bilhões, estima Rossi

Data da divulgação do plano tem previsão para a próxima terça, dia 31Os recursos para o plano de safra agrícola 2011/2012 devem somar R$ 107 bilhões, conforme informação do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que participa nesta quinta, dia 26, da abertura do Seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2011 e 2012, promovido pela BM&FBovespa e pelo Ministério da Agricultura, em São Paulo.

O anúncio do plano de safra 2011/2012 está previsto para ser divulgado na próxima terça, 31, dia da posse do novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz. No entanto, Rossi comentou, durante rápida entrevista na chegada ao evento, que a data de divulgação do plano ainda não está fechada.

? A presidente Dilma Rousseff também quer participar do anúncio ? afirmou.

Ele salientou que o plano deverá ser apresentado na primeira quinzena de junho, antes de sua viagem à França. Rossi deve participar da reunião de ministros de Agricultura do G-20, que ocorrerá nos dias 22 e 23 de junho, em Paris. Ele disse também estar negociando com o Ministério da Fazenda a manutenção dos juros da safra passada, que teve taxa de custeio de das lavouras de 6,75%, para as linhas de crédito da atual, que começa no dia 1° de julho.

Rossi declarou que as principais novidades para a safra 2011/2012 serão linhas específicas de financiamento para o setor sucroalcooleiro e para a pecuária, destinadas à renovação de canaviais e de pastagens, além da melhoria genética, retenção de matrizes e compra de bezerros para engorda. Rossi ainda negocia com o setor citrícola a inclusão no plano de uma política de estoques de suco de laranja, ideia que encontra resistência na indústria.

? A indústria está reticente, mas a alta volatilidade dos preços se combate com estoques. Uma linha de financiamento para isso garantiria ao produtor um preço mínimo, um estímulo à produção ? disse.

Na próxima segunda, dia 30, Rossi terá uma reunião com o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Luciano Coutinho, para discutir a operacionalização dos programas que deverão ser propostos.