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Redução na área de plantação de algodão em Mato Grosso ocasionou a alta nos preços do produto

Problemas climáticos e a presença da helicoverpa também influenciam na altaEm Mato Grosso o algodão de primeira safra começa a ser colhido, enquanto a safrinha está na fase de preparação para a colheita. Com redução de área em 40% na comparação com o ano passado, a oferta do Estado é estimada em 660 mil toneladas. Há registros de prejuízos causados devido ao clima e elevação dos custos por causa da helicoverpa. Segundo produtores, o clima foi favorável da semeadura até o período de preparação para a colheita. No Estado os preços estão até 20% maiores, na faixa de R$ 72

Na safra, devem ocorrer algumas perdas provocadas pelo clima. De acordo com o gestor do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Daniel Latorraca, choveu bem na época de preparo da colheita, o que deve puxar os preços ainda mais para cima.
 
– Na aplicação de dissecantes, com a chuva, ficou mais úmido. Não podemos quantificar ainda, está cedo para isso, mas o fato é que como teve redução de área em quase 40%, a escassez joga os preços a cada semana mais para cima – disse.
 
Segundo ele, o algodão da segunda safra que movimenta a economia do setor. A safrinha, que ocupa 70% das lavouras do Estado, já deve começar a ser colhida na próxima semana.

São 315.300 hectares de segunda safra que ainda estão passando de maçãs para plumas. No momento ainda expira cuidados contra pragas como pulgão, mosca branca e helicoverpa, que embora em pequena escala, já foi detectada nas plantações.
 
Com a tendência de elevação da comoditie e com o possível prejuízo dos produtores de milho nesta temporada, por causa do excesso de oferta, a área de algodão que este ano deu lugar ao grão, deve ser retomada nas próximas safras.

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