As informações são da Organização das Nações Unidas (ONU) e da FAO. Pelos dados, a América Latina apresenta recuperação, pois caiu o número de desnutridos entre 2009 e 2010. Nesse período, cerca de 600 mil pessoas deixaram de passar fome.
As discussões fazem parte de uma série de debates, em Roma, referentes ao Dia Mundial da Segurança Alimentar. A preocupação das autoridades é que a situação se agrave em meio aos reajustes dos preços internacionais dos alimentos.
O diretor de Política do escritório regional da FAO para a América Latina e o Caribe, Fernando Soto Baquero, afirmou que será possível observar o progresso a partir das propostas conjuntas de crescimento econômico associado à inclusão social.
As propostas para a redução no número de pessoas que passam fome na América Latina e no Caribe incluem a decisão de firmar parcerias para o desenvolvimento de focos específicos. Nessas áreas estão a produção de alimentos básicos pela agricultura familiar, o estímulo à eficiência da concorrência e à equidade dos mercados de alimentos.
Também há propostas para o desenvolvimento rural e a extensão de redes de proteção social. A ideia é investir em programas destinados a pequenos agricultores, melhorando o acesso à terra, à tecnologia adequada e aos serviços financeiros e mercados.