No varejo, o IPC-M acumula elevações de 3,60% no ano e de 4% em 12 meses, até a segunda prévia do IGP-M de setembro, anunciada nesta terça, dia 21, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), sendo que o IPC-M representa 30% do total do IGP-M.
Segundo a FGV, o fim da deflação na taxa do IPC-M, na passagem da segunda prévia do IGP-M de agosto para igual prévia do mesmo indicador em setembro (de -0,28% para 0,24%), foi influenciado principalmente por uma mudança de trajetória nos preços dos alimentos, que pararam de cair (de -1,33% para 0,28%). Nesta classe de despesa, houve quedas mais fracas; fim de deflação; e aceleração de preços em produtos importantes no cálculo da inflação varejista. É o caso de hortaliças e legumes (de -9,20% para -3,28%), frutas (de -3,26% para 0,41%) e carnes bovinas (de 1,06% para 2,92%).
O grupo alimentação, porém, não foi o único a mostrar acréscimo em sua taxa de variação de preços. Mais quatro classes de despesa, entre as sete pesquisadas, fizeram o mesmo. É o caso de habitação (de 0,17% para 0,24%); vestuário (de -1,08% para 0,35%); saúde e cuidados pessoais (de 0,31% para 0,38%); e educação, leitura e recreação (de 0,03% para 0,13%).
Já as duas classes de despesa restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de transportes (de 0,32% para 0,16%) e de despesas diversas (de 0,53% para 0,11%).