Em comunicado, o senador disse que o plano “não é perfeito”, mas que merece apoio por tentar impedir novas crises, proteger os consumidores e não incluir novos impostos. Ainda não se sabe quando o Senado votará a maior reforma financeira desde os anos 1930. A tendência é de que os democratas adiem a votação, que deveria acontecer esta semana, à espera de que seja preenchida a vaga deixada pela morte recente do senador Robert Byrd, o que facilitaria a aprovação do projeto.
Brown é o segundo senador republicano a defender a reforma. A primeira foi Susan Collins. A maioria democrata precisa de 60 votos para aprovar o assunto. Com o apoio do substituto de Byrd e desses dois republicanos, os democratas teriam a quantidade necessária. A Câmara dos Deputados aprovou a medida em junho.
Confira os principais pontos da reforma financeira
– Estabelece uma supervisão federal sobre o mercado de derivativos, exigindo que a maioria dos acordos seja garantida por terceiros e negociada na bolsa.
– Autoriza reguladores a impor restrições. O governo poderá liquidar companhias em processo de falência sem causar custos aos contribuintes.
– Impõe restrições às transações de tesouraria feitas pelos bancos comerciais e limita a forma como investem capital próprio.