O crescimento das oito maiores economias do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Santa Catarina) foi de 39,8% (média de 2,8% ao ano), abaixo das demais unidades da federação, que acumularam alta de 58,4%.
No acumulado dos 13 anos, o Amazonas, puxado pelas atividades do pólo industrial de Manaus, teve crescimento de 96,1%, superado apenas pelo avanço do Estado de Mato Grosso (111,5%), que reflete o avanço das atividades na fronteira agrícola. O crescimento de MT puxa o PIB na região Centro-Oeste, o segundo maior avanço no país (63,5%).
De acordo com o IBGE, o Nordeste avançou 44% no período. Dentre os estados da região, Ceará, Pernambuco e Alagoas registraram crescimento inferior a média brasileira, em termos reais: 38%, 37% e 31%, respectivamente. Por outro lado, o Maranhão se destaca com crescimento de 60,2%, devido ao avanço da soja, da siderurgia, transporte e dos gastos com administração pública.
No período avaliado, o crescimento real do Sudeste foi de 33%, sendo Rio de Janeiro com 26% e São Paulo, 32%. Minas Gerais cresceu 42% e o Espírito Santo, líder regional, foi para 69%. Na região Sul, a taxa quase se igualou a média, em alta de 39,8%.
Em relação ao PIB per capita, o Distrito Federal continua liderando, com R$ 40.696, taxa três vezes maior que a média nacional (R$ 14.464). O principal motivo são os salários da administração pública. Concentraram o PIB per capita os Estados de São Paulo (R$ 22,667) e do Rio de Janeiro (R$ 19.245). Maranhão e Piauí detêm os menores valores: R$ 5,165 mil e R$ 4,662 mil, respectivamente.
O valor per capita é a divisão do PIB pela total da população e não representa a renda média de pessoas de um determinado local. Os Estados do Nordeste estão nas últimas 1- colocações no ranking do PIB per capita, junto com o Pará, em função de uma baixa geração do PIB aliada a uma concentração maior da população.