O coordenador do Projeto Antiferrugem na região Sul, Clóvis Albuquerque, informou que imediatamente após a coleta da amostra, foi feita uma varredura na área.
? Estão sendo tomadas medidas de controle para erradicar o foco, como gradear o solo no local e tratamento químico com herbicida dessecante, que são procedimentos indicados pelo fato da amostra ter sido encontrada em área não comercial ? disse.
O presidente da Aprosoja (MT), Glauber Silveira, alerta que é hora de redobrar a atenção no monitoramento da lavoura.
? A efetividade do controle da ferrugem se dá por meio da intensificação do monitoramento, aliado as recomendações técnicas de aplicações de fungicidas. Por isto é necessário estar muito atento ? explicou Silveira.
O Sistema de Alerta é uma das ferramentas do projeto Antiferrugem da Aprosoja/MT que está na terceira edição. A novidade neste ano é que os supervisores de campo da Aprosoja/MT e coordenadores do projeto também estão capacitados para diagnosticar outras doenças que ocorrem nas lavouras de soja, como por exemplo, antracnose, mancha-alvo, mela, entre outras. Os produtores podem levar amostras de soja para ser analisadas nos mini-laboratórios localizados nos 18 municípios onde a associação possui núcleo.
Segundo o professor Daniel Cassetari, que está envolvido no projeto Lavouras do Brasil, do Canal Rural, coordenando os alunos da lavoura demonstrativa de Campo Verde, ainda não há nenhum caso na área rural e a área monitorada pelo projeto em Mato Grosso não está em estágio propício à proliferação da doença.
Clóvis Albuquerque disse também que a ferrugem asiática foi encontrada durante uma varredura pente fino feita por agrônomos e técnicos no município. A doença foi identificada em plantas tigueras – no estágio V6 – em diversos locais da área urbana da cidade, principalmente na beira da estrada.