Grande preocupação é com a proliferação da praga
O ataque inesperado da lagarta Helicoverpa armígera em uma lavoura de soja que foi semeada nessa safra coloca proprietários e funcionários de uma fazenda em Diamantino, região norte de Mato Grosso, em estado de alerta máximo. A grande preocupação é com a proliferação da praga, que já causou prejuízos bilionários nos campos brasileiros.
• Conheça o app do Soja Brasil para iPhone e iPad
Segundo os produtores, não há no mercado um produto específico e eficaz para a lagarta, que a cada dia ganha mais resistência. Com isso, os produtores estão tendo que entrar na lavoura mais vezes fazendo aplicações, onerando ainda mais o custo dessa safra.
– Cada ano é um aprendizado. A gente monitora pelas mariposas até na hora da dessecação, e até a gente tinha notado algumas heliódice, que é a lagarta da maçã, mas não a própria helicoverpa. Assim que a soja germinou, estávamos monitorando, porque aqui tem bastante sobra de milho e a gente estava mais preocupado com a spodóptera. Aí tivemos a surpresa que era a helicoverpa – comenta o técnico agrônomo Silvan Alves Ribeiro.
As lagartas estão espalhadas por toda parte. O que preocupa o produtor Erni Parisente é que recentemente foi feita uma aplicação de defensivo, que não surtiu efeito.
• Saiba mais sobre pragas e doenças no Momento Soja
– Pensávamos que uma aplicação faria um bom controle, mas isso não aconteceu. Vamos fazer mais uma aplicação, de outro princípio ativo – afirma o produtor.
Para tentar evitar que a praga migre para áreas que estão começando a brotar, as aplicações de defensivos são cada vez mais constantes, o que deve gerar um custo que não estava no planejamento desta safra.
– Tudo isso está onerando bastante. Talvez com mais essa aplicação a gente ainda não consiga ainda matar ela – diz Parisente.
Veja a reportagem completa: