– Se já tivessem divulgado como e quando seriam feitos os leilões, e como cada cafeicultor poderia participar, com sua quantidade, seria melhor. Mas a essa altura, com uma semana a mais, não é isso [o possível adiamento] que vai influenciar tanto no mercado.
Ele destaca que o ideal seria que todas as regras e informações sobre esta safra fossem anunciadas em fevereiro ou março deste ano. Carvalhaes acrescenta que a medida antecipada não deixaria os preços caírem tanto.
– Agora, fazer com que os preços se recuperem é uma tarefa mais difícil do que ter sustentado os valores quando estavam em um patamar mais alto.
O analista diz que é cedo para analisar se as três milhões de sacas serão suficientes para o mercado.
– O que vai faltar no decorrer do ano são cafés de boa qualidade. O leilão pode ajudar a dar uma sustentação, mas é cedo para prever o que vai acontecer.
Confira a entrevista completa com Eduardo Carvalhaes.