– O refúgio é compromisso nosso e reconhecemos que está atrasado, mas não conseguimos convergir para um entendimento – disse o ministro. As áreas de refúgio, livres da presença de organismos geneticamente modificados, são essenciais para preservar os inimigos naturais das pragas e evitar o aumento da resistência.
Geller disse que seguirá trabalhando com o setor produtivo e com as empresas de biotecnologia, mas disse que, se a divergência se mantiver, tomará uma decisão baseado em recomendação técnica.
– Se não tiver convergência, vamos pegar os dados técnicos e fazer (a regulamentação), respaldado pela nossa equipe técnica, pela Embrapa e pela comunidade científica – disse.
Foi publicada no Diário Oficial desta quinta, a portaria que cria o Grupo Técnico-Científico sobre Manejo de Resistência para variedades geneticamente modificadas. O ministro disse que o grupo prevê o acompanhamento das recomendações que forem estabelecidas pelo governo.