Regularização fundiária é principal demanda do setor produtivo do Distrito Federal

Principais candidatos ao governo de Brasília apresentam propostas ao agronegócioCandidatos ao governo do Distrito Federal apresentaram as propostas para o setor produtivo, em evento realizado pela Federação de Agricultura e Pecuária do DF, nesta quarta, dia 3, em Brasília.

Os três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas receberam as demandas. A regularização fundiária foi o principal tema, já que, por enquanto, nenhuma propriedade rural no DF possui escritura. O atual governador, candidato à reeleição, Agnelo Queiroz, afirmou que, ainda neste mês, os primeiros contratos de uso serão expedidos.

– A entrega dos primeiros significa que a parte legal está resolvida. Agora eu preciso de velocidade, vou reforçar as minhas equipes – afirmou Queiroz.

Rodrigo Rollemberg, candidato do PSB, se comprometeu a ampliar a titulação de terras na agricultura.

– Eu sou o autor da lei que permite a titulação direta das áreas rurais do Distrito Federal. Eu vou dizer que eu vou cumprir a lei de minha autoria e nós vamos fazer a titulação das áreas do DF – disse Rollemberg.

Para o candidato Jose Roberto Arruda, do PR, o contrato real de uso não dá segurança jurídica aos produtores rurais.

– A minha proposta é escriturar as áreas rurais em cartório, de acordo com o julgamento que o Supremo fez agora. Eu sou contra esses paleativos, como a concessão real de uso – comentou Arruda.

Investimentos em tecnologia e infraestrutura, agilidade na liberação das licenças ambientais e crédito rural também fazem parte da pauta do setor. Os candidatos discutiram os assuntos e apresentaram propostas.

Para o presidente da Federação, Renato Simplício Lopes, o encontro foi satisfatório e pode mostrar a realidade do campo no Distrito Federal.

– Apresentamos aqueles pontos de vista dos produtores que nós achamos mais importantes, para criar condições para que aquele produtor tenha eficiência produtiva, tenha renda e um tratamento digno, com os mesmos direitos que o cidadão de outros setores da economia – finalizou Lopes.

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