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Reino Unido anuncia desaceleração do programa de introdução dos biocombustíveis

Decisão atende pedido feito pelo presidente do Banco Mundial para que países ricos priorizem cultivo de alimentosO Reino Unido vai desacelerar seu programa de introdução de biocombustíveis para lutar contra a mudança climática, por temer os efeitos de uma expansão descontrolada desse tipo de combustíveis. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, dia 7, pelo governo britânico.

Em discurdo perante a Câmara dos Comuns, a ministra de Transporte, Ruth Kelly, afirmou que o Executivo “procederá de forma cautelosa” ao estímulo ao uso dos biocombustíveis. A decisão ocorre depois que o presidente do Banco Mundial (BM), Robert Zoellick, pediu aos países ricos que reformem suas políticas de biocombustíveis e priorizem o cultivo de alimentos para combater a atual crise de alimentos.

Kelly reconheceu que “os biocombustíveis podem ter um grande papel na redução de emissões de carbono e na luta contra a mudança climática”, mas geram “crescentes dúvidas”. A ministra advertiu ainda que uma expansão desmedida desse tipo de combustíveis, que precisam de terras de cultivo e são obtidos através de raízes como a beterraba, poderia causar um encarecimento dos alimentos e a destruição das selvas tropicais.

? Devemos proceder de maneira cautelosa até termos certeza de que o crescimento da expansão e utilização [dos biocombustíveis] maximiza os benefícios e minimiza os riscos para o mundo ? concluiu.

Desta forma, o governo desacelerará a aplicação da Obrigação de Combustível Renovável para o Transporte (RFTO), fixada pela União Européia (UE), que exige que 2,5% da gasolina e gasóleo vendidos nos postos de gasolina sejam biocombustíveis.

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