Agricultura

'Relacionamento com o BNDES vai ser muito bom', diz assessor especial do Mapa

O assessor especial do Mapa, Carlos Augustin, tem se reunido com empresários ligados ao mercado de carbono, bioinsumos, fintechs e agritechs

Nesta semana, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que já está mobilizando sua equipe para a definição de uma política pública que vai oferecer condições mais favoráveis de financiamento para produtores comprometidos com uma atividade agropecuária sustentável.

O assessor especial do Mapa, Carlos Ernesto Augustin, tem se reunido com empresários ligados ao carbono, bioinsumos, fintechs e agritechs para viabilizar a proposta.

Segundo Augustin, o relacionamento do setor com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ‘vai ser muito bom’.

“Na segunda-feira, nós vamos prestigiar a posse do novo presidente do BNDES [Aloizio Mercadante]. Temos certeza que o relacionamento da agricultura com o BNDES vai ser muito bom. O Lula, o Mercadante, a atenção que eles sempre deram para a agricultura nos deixa em uma posição muito favorável”, afirma.

Nós últimos cinco anos, a agricultura tem registrado crescimento de cerca de 1,5% ao ano em área de plantio.

Com o programa de recuperação de pastagens, há a possibilidade de aumento de até 2 milhões de hectares anualmente. “Diferentes taxas de juros para diferentes comprometimentos sociais e ambientais. Está é a frase em torno da qual a gente tem que equacionar como fazer e mostrar ao mundo a nossa agricultura sustentável”, explicou Augustin.

Juros diferenciados e prazo de amortização maior serão os benefícios que podem ser oferecidos para os agricultores que optarem por condutas que vão desde as relações trabalhistas, como contratação de plano de saúde privado para colaboradores, por exemplo, às boas práticas ambientais.

Além dos recursos públicos, a ideia é atrair o interesse do mercado internacional para que o Brasil continue sendo a principal potência nos anseios da comunidade mundial como o aumento da produção de alimentos e a preservação ambiental.

“Quer juros mais baratos? Então use defensivos biológicos, faça sequestro de carbono, ofereça melhores condições aos seus trabalhadores, recupere áreas degradadas. Vamos educar e fazer a nossa agricultura ainda mais sustentável”, finalizou Augustin.