Entre as autoridades que poderão ser ouvidas estão o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e representantes de organizações não governamentais (ONGs).
O plano de trabalho, no entanto, prevê que os parlamentares da CPI visitem as autoridades a serem ouvidas e não que as oitivas sejam feitas no plenário da comissão.
? Esse esquema de visita funciona bem ? comentou o vice-presidente Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
A CPI vai trabalhar de olho no relógio. A ideia do relator, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), é encerrar a CPI ainda em junho, antes da Copa do Mundo e das eleições presidenciais.
? A preocupação é fazer antes do recesso de julho. No segundo semestre, pouca coisa acontece. Por isso, tive a preocupação de colocar leitura e aprovação do relatório para o final de junho ? disse.
Segundo ele, as discussões mais calorosas irão ocorrer entre os ruralistas e os representantes dos movimentos sociais que integram a CPI.
? Mas, ninguém vai encobrir nada. Se tiver irregularidade, tem de apurar e pagar por isso ? avisou.