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Relator diz que CPMI do MST é desnecessária

Duas entidades que admitiram ligações com MST foram ouvidas na comissãoDuas entidades que admitiram ligações com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram ouvidas, nesta quarta, dia 7, na Comissão Parlamentar de Inquérito, que apura possíveis desvios de recursos públicos para beneficiar o grupo. Mas o que chamou a atenção foi o fato de o relator, Jilmar Tatto (PT/SP), ter dito que não vê sentido para a existência da CPMI, mesmo já tendo realizado oito reuniões para ouvir seis entidades.

A presidente do Centro de Formação e Pesquisa Contestado (Cepatec), Salete Carollo, disse que entidade desenvolve atividades culturais para os agricultores familiares e incentiva o artesanato. O relator quis saber qual é a relação da entidade com o MST.

? Muitas dessas famílias, que nós trabalhamos, têm uma ligação de um processo de luta que é articulado pelo Movimento Sem Terra ? explicou Salete.

Ela também teve que explicar como o Cepatec recebeu mais de R$ 5 milhões entre 2004 e 2008 com apenas dois funcionários.

? Nós contamos com uma rede de diversos colaboradores voluntários.

O segundo a falar foi o presidente da Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas Florestais (Fepaf) ligada à Universidade Estadual Paulista, Edivaldo Domingues. Ele foi questionado se quatro dirigentes do MST são funcionários da Fundação.

? Quando a gente analisa um currículo, obviamente, não consta se a pessoa pertence ao MST ou não ? disse ele.

O relator da comissão se deu por satisfeito com as respostas das entidades e disse que acha a CPMI desnecessária.

? Eu confesso que estou bastante decepcionado pelo nosso trabalho, aqui, senhor Presidente, e cada dia que passa, não estou vendo sentido da instalação dessa CPI ? afirmou Tatto.

Os parlamentares da oposição discordam.

? Eu não sou frustrado com essa CPI não, ao contrário, na minha visão, ela vai modificar a forma como os convênios são feitos no Brasil ? argumentou o vice-presidente da CPMI Onyx Lorenzoni.

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