Após o lançamento, o diretor de Gestão Estratégica do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Volney Zanardy, falou sobre a importância do estudo e também sobre a necessidade de adoção de ferramentas que contribuam para a aferição da eficiência do uso de recursos naturais. Segundo ele, a importância do relatório consiste em apontar como esses recursos estão sendo utilizados.
? Ao mesmo tempo, temos que construir e aprimorar os indicadores de qualidade ambiental. O intuito é verificar se as nossas políticas possuem uma visão de melhorar a utilização dos recursos, de atender a nossa população de uma forma geral e de contribuir para o desenvolvimento econômico ? afirmou Zanardy.
Em um momento de crescimento econômico e de inclusão social, disse o diretor, existe um processo complexo de como o Brasil vai utilizar o meio ambiente como ativo para o desenvolvimento do País.
? É uma solução que ainda não está pronta. Precisamos ter capacidade institucional, tecnologia, recursos humanos e um marco regulatório, ou seja, um arranjo institucional que favoreça esse processo ? apontou.
Ainda de acordo com Zanardy, o relatório mostra que a questão ambiental, assim como a social e a econômica, nunca estão isoladas. Segundo ele, elas envolvem vários setores do governo e da sociedade, realizando uma discussão não só local, mas também regional e global.
O relatório do Pnuma, de 56 páginas, apresenta quatro cenários de sustentabilidade e eficiência de recursos para o período de 2010 a 2030, nos seis países, com foco em três temas: uso da água; mudanças no uso da terra; e energia e mudanças climáticas.