Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Relatório sobre terras compradas por estrangeiros deve sair até dezembro

Grupo realizou a última audiência pública com especialistas e entidades do setorA subcomissão instalada para avaliar a aquisição de terras rurais brasileiras por estrangeiros pretende entregar seu relatório final ainda neste ano, informou o presidente do colegiado, deputado Homero Pereira (PR-MT). Nesta quarta, dia 14, o grupo realizou sua última audiência pública com especialistas e entidades do setor.

? Esgotamos o ciclo de debates. Na próxima semana, iremos nos reunir para estudar uma nova estratégia de trabalho. O objetivo é entregar o relatório até o final do ano para deliberação da subcomissão. Uma vez aprovado, o documento é convertido em projeto de lei e será encaminhado para apreciação do Plenário ? explicou o parlamentar.

Na reunião desta quarta, o presidente do Instituto de Registros Imobiliários do Brasil (IRIB), Francisco José Rezende dos Santos, disse que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) é responsável por não haver informações confiáveis de terras brasileiras nas mãos de estrangeiros.

? Os cartórios são obrigados, trimestralmente, a relatar ao Incra os registros de venda de terras a pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras. Em geral, essa regra é respeitada, portanto, não há razão que justifique a autarquia não ter dados consistentes ? argumentou.

Burocracia

Segundo Francisco dos Santos, o procedimento de comunicação é documentado em livros cartoriais manualmente no órgão federal.

? Deve estar havendo extravio dessa papelada ? apontou.

O presidente do IRIB previu que até 2013 será finalizada a implantação de um sistema de registro eletrônico ? base de dados única a ser alimentada pelos cartórios e disponibilizada ao Judiciário, Legislativo e Executivo.

AGU

Os advogados Francisco Godoy, representando a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), e Alexandre Laizo Clápis, consultor do ramo imobiliário, afirmaram que oparecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que restringiu a aquisição de terras nacionais por estrangeiros provocou desconforto no mercado e retraiu investimentos previstos no país.

? O Brasil precisa modernizar a legislação, ter órgãos capacitados que funcionem com a mesma eficiência e velocidade do capital privado ? defendeu Clápis.

Para Godoy, a medida reflete em todas as atividades econômicas no campo e na cidade.

? O país está inserido num mundo globalizado, sua produção agrícola é quase toda exportada. Os investimentos estrangeiros são imprescindíveis na economia brasileira ? disse.

Sair da versão mobile