A diretora do grupo de defesa sanitária vegetal da Coordenadoria, Lígia Martucci, reforça que quem ainda não fez o relatório pode enviá-lo, mesmo fora do prazo. Entregando ou não o documento, os produtores estão sujeitos a multas, que podem variar de R$ 1,7 mil a R$ 9 mil.
O produtor João Francisco dos Santos, cuja propriedade está localizada em Sumaré, na região de Campinas (SP), não entregou o relatório de inspeção para o greening referente ao primeiro semestre. Com o pomar seco, ele chegou a suspeitar da doença. Nenhuma vistoria tinha sido feita no local, até que, nessa sexta, dia 29, o Canal Rural levou o engenheiro agrônomo do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), Eder José Cardoso, para avaliar o terreno.
? Não é possível dizer se há greening, mas o pomar está condenado, inviável comercialmente ? constatou.
Eder coletou amostras e, em até 15 dias, terá uma conclusão. O produtor não pretende esperar. As mais de 200 árvores serão erradicadas até setembro e o espaço será destinado à plantação de milho.
? Os produtores estão mais cientes do cuidado que têm que tomar com o pomar ? avalia a diretora da Coordenadoria de Defesa Agropecuária de São Paulo.