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Remuneração no campo aumenta para profissionais qualificados

Pesquisa mostra que contratação agronegócio em Mato Grosso cresceu quase 40% entre 2006 e 2010A contratação de mão-de-obra no setor do agronegócio em Mato Grosso cresceu quase 40% entre 2006 e 2010. O balanço foi apresentado nesta terça, dia 25, pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os números também confirmam que a remuneração no campo aumentou e que os trabalhadores qualificados estão recebendo mais do que em outros setores.

A pesquisa também mostrou que entre 2009 e 2010, quando a oferta de emprego no agronegócio recuou 1,26% no Brasil, em Mato Grosso houve aumento de 5,3% no número de vagas. Outros Estados como Bahia, Goiás e Pernambuco também registraram altas significativas na contratação de mão-de-obra pelo setor neste período.

A quantidade de empregos gerados pelo agronegócio em Mato Grosso entre 2006 e 2010 foi de 24,130 mil novas vagas. Durante o período o setor ampliou em 37,6% o número de trabalhadores contratados. Até o fim do ano passado 88,3 mil pessoas exerciam formalmente atividades relacionadas ao campo.

Os dados, apresentados nesta terça são do Ministério do Trabalho e também revelam que a participação do segmento na oferta de emprego no Estado supera a de outros setores como comércio, serviços e administração pública.

A participação do agronegócio no mercado de trabalho em Mato Grosso também é superior à registrada em outras regiões do país. Enquanto no Estado o setor é responsável por 23,38% dos empregos formais, em todo Centro-Oeste a participação é de 12,1%. No Sul é de 9,84% e no Sudeste é de 5,9%.

Outro ponto da pesquisa que chama a atenção é o perfil da mão-de-obra contratada. O percentual de vagas para profissionais qualificados cresceu significativamente no período, assim como a remuneração média, que também ficou maior.

As vagas para engenheiros agrônomos e veterinários, por exemplo, cresceram, e o salário médio também. Profissionais que exercem funções técnicas ou administrativas no setor recebem salários maiores na comparação com os pagos no comércio e na indústria, por exemplo, o que comprova que os salários pagos em atividades relacionadas ao agronegócio são melhores. Oportunidades que se tornam um desafio para o setor: qualificar a mão-de-obra.

A pesquisa também mostrou que entre 2009 e 2010, quando a oferta de emprego no agronegócio recuou 1,26% no Brasil, em Mato Grosso houve aumento de 5,3% no número de vagas. Outros Estados como Bahia, Goiás e Pernambuco também registraram altas significativas na contratação de mão-de-obra pelo setor neste período.

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