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Renda dos produtores agropecuários mineiros pode ser 3,4% maior em 2012

Segundo estimativa divulgada a partir dos números do VBP, produtos agrícolas de Minas Gerais devem render 7,1% mais que em 2011, enquanto os pecuários devem faturar 2,2% menos que no ano passadoA Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) divulgou na segunda, dia 19, os indicadores do Valor Bruto da Produção Agropecuária Mineira (VBP) e Índice de Preços Recebidos pelos produtores (IPR) referentes ao mês de outubro.

A renda estimada para o setor em 2012 no Estado, segundo a assessoria técnica da FAEMG, ficará em torno de R$ 42 bilhões, um crescimento de 3,4% na comparação com o ano passado. Para os produtos agrícolas, o crescimento foi de 7,1%, enquanto os pecuários tiveram faturamento 2,2% menor esse ano.

Os grandes destaques de 2012 ficaram com a soja, cujo preço real cresceu 31,4% em relação a 2011, e com o feijão, com preços 67,8% maiores. Ainda considerado o principal produto do agronegócio mineiro, o café teve perda nos preços (-21,8%) compensada pelo crescimento de 22,9% no volume da produção, respondendo por mais de um quarto do faturamento total da produção agropecuária no Estado.

Segundo produto em participação (16,98%), o leite teve momento similar esse ano, com aumento de volume ajudando a manter a renda do setor, apesar da queda dos preços. Terceiro produto que mais contribuiu para o faturamento do setor (11,09%), a cana-de-açúcar tem sido considerada uma grande aposta, seguindo uma trajetória de crescimento na participação ano a ano.

Índice de Preços Recebidos (IPR)

Outubro trouxe ligeira queda nos preços recebidos pelos produtores rurais mineiros, com variação de -1,34% na comparação com o mês anterior. Já no acumulado do ano de 2012, a perda é de -6,62% e nos últimos 12 meses, de -7,08%.

O mês fechou com oscilação positiva apenas nos preços das carnes (suínos, bovinos e frango) e do leite. O declínio dos preços dos grãos no mês, assim como da batata, já reflete a expectativa da grande safra anunciada.

Projeções para o final do ano

O coordenador da Assessoria Técnica da FAEMG, Pierre Vilela, lembra que nesse final de ano os preços dos grãos devem flutuar, acompanhando as notícias da nova safra.

– A expectativa é de um volume normal de chuvas para o período, propiciando a confirmação de uma safra bem parecida à de 2012 no Estado – afirmou.

O preço dos hortifruti, em especial o tomate e a batata, deve sofrer pressão por conta das chuvas de verão, uma inflação recorrente todos os anos nesse período. Por outro lado, as chuvas devem propiciar o recuo de preços das carnes, com aumento da oferta de boi gordo após as festas de fim de ano, o que pressionará os preços do suíno e do frango.

O mesmo também deve ocorrer com o leite, cujo consumo tradicionalmente recua no período das férias, ao mesmo tempo em que cresce a oferta impulsionada, especialmente, pelo retorno do pasto com as chuvas.

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