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RESPOSTA

Representantes da cadeia produtiva do tabaco criticam posição do governo brasileiro na COP10

Redução da área plantada de tabaco, aumento de impostos e banimento dos dispositivos eletrônicos de fumar preocupou setor

Tabaco: safra 2022/23 encerra com produção de 605 mil toneladas na região Sul
Foto: Afubra

A fala do embaixador brasileiro na COP10, Carlos Henrique Moojen de Abreu e Silva, gerou reações negativas entre os representantes da cadeia produtiva do tabaco.

Durante o evento, que acontece no Panamá, o diplomata defendeu medidas como a redução da área plantada, aumento de impostos e banimento dos dispositivos eletrônicos de fumar.

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, considera a fala do embaixador um “contrassenso”, tendo em vista a importância do setor para a economia brasileira.

“Falar em redução de área plantada é um total contrassenso considerando toda a organização da cadeia produtiva que é chancelada, inclusive, pelo Ministério da Agricultura, e a posição de liderança do Brasil no mercado mundial de produção e exportação de tabaco”, diz.

Schünke também critica a postura do embaixador em relação aos dispositivos eletrônicos.

“O banimento dos DEFs apenas estimulará o contrabando e comércio ilegal desses produtos. Fica o questionamento: a consulta pública vai gerar algum resultado efetivo ou serve apenas para dar contornos ‘democráticos’ a uma norma que já está definida?”, questiona Schünke.

Tabaco no Brasil

O Brasil é o maior exportador de tabaco do mundo, com vendas de 512 mil toneladas em 2023, que geraram US$ 2,729 bilhões em divisas.

Ao todo, 107 países compraram o produto, tendo a União Europeia em destaque com 42% do total embarcado, seguida de Extremo Oriente (31%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (8%) e América Latina (8%).

Bélgica, China, Estados Unidos e Indonésia continuam no ranking de principais importadores.

A participação do tabaco nas exportações no Brasil foi de 0,80%.

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