Autoridades e representantes dos países do Mercosul chegaram no início da tarde ao Itamaraty. Ministros da Fazenda, presidentes de bancos centrais e chanceleres foram convocados para um debate sobre medidas para amenizar os efeitos da crise no bloco. Durante a reunião, os participantes puderam expor as iniciativas de cada governo. O grande temor é que a crise mundial gere uma corrida protecionista.
Um aumento das barreiras comerciais no Mercado Comum do Sul preocupa principalmente o Brasil. Entre janeiro e setembro, o país já acumulou um superávit de mais de US$ 10 bilhões no comércio com as nações vizinhas.
Conforme o presidente da representação brasileira no Parlamento do Mercosul, o protecionismo não pode ser uma solução em um grupo que visa à integração. Para o cientista político Tiago Aragão, o Mercosul não pode adotar medidas muito drásticas, mas precisa passar credibilidade ao mercado financeiro.