Primeiro, os representantes das centrais sindicais e dos movimentos sociais se reuniram na praça Oswaldo Cruz. Uma hora mais tarde, os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra se juntaram aos outros manifestantes. As centrais sindicais reivindicam a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salário, a garantia e a manutenção dos direitos sociais, a permanência do emprego e a negociação do fator previdenciário. Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, duas questões estão mais avançadas:
? Com o governo federal estamos debatendo o fator previdenciário e o aumento real de salários para aposentados que ganham acima do salário mínimo. No Congresso Nacional já estamos em negociação para redução da jornada de trabalho para 40 horas ? explica.
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Na manifestação, alguns usaram até máscara cirúrgica, mas não para se proteger da nova gripe. Era uma forma de protesto contra o Senado. Já o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra tem como principal reivindicação a atualização do índice de produtividade.
? Pedimos ao governo que faça o assentamento imediato de 90 mil famílias que estão acampadas, que libere todo o orçamento da Reforma Agrária e faça uma suplementação para garantia desses assentamentos e melhoria de condições de vida das famílias já assentadas. E, por último, estamos também querendo a atualização do Índice de Produtividade.Achamos que é um tema extremamente importante, pois ajuda a aumentar o número de fazendas passíveis para o assentamento de novas famílias ? afirma o coordenador nacional do Movimento Sem-Terra, João Paulo Rodrigues.
