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Representantes do setor agropecuário aprovam escolha de Antônio Andrade para ministro da Agricultura

Representantes de cooperativas e de produtores de café, soja e milho já preparam lista de propostas para encaminhar ao MinistérioA escolha do deputado federal Antônio Andrade para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no lugar de Mendes Ribeiro Filho teve boa repercussão entre representantes do setor agropecuário brasileiro. Para alguns deles, a mudança no Ministério era necessária, já que Mendes Ribeiro vinha se ausentando em função do tratamento contra o câncer.

O fato de o novo ministro ser ligado à pecuária de leite foi bem visto pelos produtores, uma vez que ele conhece de perto os problemas do campo. O fato de Andrade ser membro de duas cooperativas, uma de crédito e outra de produção de leite, também foi aprovado pelo setor.

Ainda nesta semana, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) pretende entregar ao ministro uma série de propostas para o próximo Plano Agrícola e Pecuário, previsto para ser lançado em maio.

– Além dos volumes e valores de montantes aplicados nos diversos programas que já existem, nós temos algumas sugestões novas, como, por exemplo, um crédito. Seria o Crédito Rotativo, um crédito operacional para as cooperativas usarem para aquelas despesas operacionais, que não se enquadram nos demais planos – explica Renato Nobile, superintendente da OCB.

A vaga deixada por Antônio Andrade na Câmara dos Deputados será ocupada a partir de agora pelo suplente Silas Brasileiro, atual presidente do Conselho Nacional do Café (CNC). O segmento já havia encaminhado ao Ministério a pauta do setor, que pede  aumento do preço mínimo, política de estocagem e ajuda na comercialização.

– O escoamento é hoje a maior preocupação que o ministro deva ter, porque o comércio é fundamental. Produzir é bom, mas ter preços remuneradores também é fundamental para dar continuidade ao  agronegócio brasileiro – argumenta Brasileiro.

O diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Fabrício Rosa, também anunciou que cobrará ações efetivas voltadas à comercialização.

– Nós vamos continuar cobrando do Ministério a locação e, principalmente, a implementação de apoio à comercialização do milho no Centro-Oeste. Isso é, sem dúvida, um problema que está aí no nosso front. Os preços do milho devem cair, e nós vamos precisar urgentemente dessas ações do governo para evitar que tenhamos problemas de renda e de comercialização do milho nesses Estados.

Para a entidade, é fundamental que o novo ministro permaneça no cargo e não saia daqui a um ano para concorrer a cargo eletivo.

– Nós viemos com um histórico de três ministros trocados muito rápido. Isso prejudica, principalmente, o andamento do trabalho do Ministério, seja a nível de superintendências, seja a nível de esplanada – explica Rosa.

Apesar da possibilidade de saída de Andrade do Mapa para concorrer à reeleição ao cargo de deputado federal em 2014, os representantes estão otimistas.

– Creio que é muito cedo. Vejo que ele vai ter uma gestão muito feliz e posso até quase que antecipar que ele deve continuar, não só por esses dois anos, mas por mais quatro anos – projeta Brasileiro.

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