Para o superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, Francisco Signor, a expectativa era de um resultado melhor. Ele reconhece que falta mais atenção durante a supervisão de missões estrangeiras no país.
? Se o Ministério não der mais atenção e, em cada Estado der uma acolhida melhor e acompanhar mais de perto as ações e supervisões feitas pelas autoridades que aqui virão, teremos maiores problemas ainda. Tenho a sensação que, nos últimos tempos, tem caído a qualidade e o atendimento dado às missões estrangeiras ? avalia.
Já o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes do Rio Grande do Sul (Sicadergs), Ronei Lauxen, indica que o mercado não deve se alterar neste momento. O dirigente não acredita que a medida terá interferência nos volumes e receitas de exportações, já que os frigoríficos embargados já redirecionaram a produção para outros países.
? As plantas que já vinham com uma situação de restrição redirecionaram os volumes de produção direcionados para aquele mercado e para outras plantas que continuavam habilitadas. Então concluímos que não teremos efeitos imediatos em termos de volumes ou de valores nas exportações ? informa.
Durante a visita ao Rio Grande do Sul, os russos avaliaram as plantas do grupo Marfrig, em Bagé, da Doux Frangosul, em Caxias do Sul, da Brasil Foods, em Marau e da Cotrijuí, em São Luiz Gonzaga.
A Rússia é o maior importador de carne do Brasil. No ano passado, as compras do produto geraram receita de US$ 2 bilhões.