A produtividade na unidade de Campo Verde superou as expectativas: considerando as áreas de bordadura, que têm desempenho inferior, a média ficou em 61 sacas por hectare, 20% acima da média registrada na região.
Outro motivo de comemoração é que esta produtividade foi alcançada sem que as despesas ficassem maiores. Pelo contrário, o balanço é que custo de produção tenha ficado cerca de 15% menor do que o contabilizado na região.
De acordo com o coordenador do projeto em Campo Verde, o custo médio ficou entre 32 e 36 sacas por hectare. O desempenho é fruto da tecnologia correta aplicada ao campo, trabalho que começou desde o pré-plantio.
O público compareceu para ver os resultados da colheita da área demonstrativa de 25 hectares. A colheita começou a ser realizada na última quarta, dia 24, já que a meteorologia indicava chuva para a região. A chuva desta sexta, entretanto, não atrapalhou a programação do Dia de Campo. Depois de conhecer os números da área, chegou o momento de ver de perto parte da plantação que ainda não foi colhida. Na avaliação do público, o projeto retratou um ponto importante: o dia-a-dia do produtor rural.
Com o encerramento do Lavouras do Brasil em Campo Verde, restam ser colhidas duas unidades demonstrativas: a de Maringá no Paraná e a de Passo Fundo no Rio Grande do Sul. Para o consultor do projeto, Áureo Lantmann, os resultados obtidos até agora são satisfatórios.
? Hoje [nesta sexta] 50% do projeto está concluído. Em Campo Verde, como em Rio Verde, a média foi alta, e o uso de tecnologias foi o diferencial para o sucesso da área ? disse Lantmann.