Enquanto isso, com a melhora da umidade do solo, produtores de regiões do Sul e do Sudeste se preparam para dinamizar o cultivo da nova safra. Os fatores de baixa continuam prevalecendo no Brasil, de acordo com pesquisadores do Cepea.
Há grande excedente de milho nas principais regiões produtoras de segunda safra e vendedores precisam fazer caixa para o pagamento tanto de dívidas da segunda safra quanto para as despesas operacionais da nova temporada de grãos, que está em fase de implantação.
Do lado da demanda, no mercado interno, indústrias esperam que os preços continuem cedendo para reabastecer seus estoques. Em regiões deficitárias, porém, as quedas não têm a mesma intensidade que a observada nas áreas produtoras.
Representando os negócios na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa caiu 2,2% entre 17 e 24 de setembro, fechando a R$ 31,63 a saca de 60 quilos nessa segunda, dia 24. Se considerada a taxa de desconto NPR, também na região de Campinas, o preço médio à vista foi de R$ 31,18 a saca de 60 quilos na segunda, com recuo de 2,35% no mesmo período.