Nos últimos dias, compradores reduziram o interesse por negociações. Alguns têm recebido açúcar via contrato; outros vêem possibilidades de baixa, ainda que pontual, devido à necessidade de capital de giro das usinas neste período de pico de colheita.
Essa retração da demanda não foi suficiente para frear os aumentos, já que a oferta, de modo geral, segue relativamente baixa para o segmento spot.
Nota-se que algumas usinas mantêm a estratégia de estocar parte da produção, a fim de precaver-se de eventualidades no curto prazo e também para aproveitar cotações que poderiam ser ainda maiores ao final da colheita.
Nesse contexto, até mesmo usinas que precisavam vender para fazer caixa, mantiveram seus preços firmes. No Estado de São Paulo, o Indicador do Açúcar Cristal Cepea/Esalq fechou a R$ 68,53 a saca de 50 quilos na terça, dia 26, registrando alta de 3,52% sobre a terça passada, e de 20,7% no mês.