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Reunião define reintegração de posse imediata em fazenda invadida por indígenas em Sidrolândia

Informações preliminares dão conta de que quatro indígenas ficaram feridos em confronto com a Polícia Federal nesta quinta; a polícia negaUma reunião de conciliação entre índios e produtores rurais do Mato Grosso do Sul foi concluída com a decisão da Justiça Federal de reintegração de posse imediata da fazenda Buriti, invadida por indígenas na região de Sidrolândia. O juiz Ronaldo da Silva, da Primeira Vara da Justiça do Estado, determinou a reintegração de posse imediata da fazenda.

Ficou decidido que a Funai é responsável por ajudar e orientar os índios a deixarem a área. Qualquer pessoa que atrapalhe esse processo está sujeita a uma multa de R$ 10 mil.

O juiz afirmou que já ocorreram as reintegrações de posse nas outras quatro fazendas da região de Sidrolândia, que também estavam invadidas. Não foi estipulado um horário específico para a ação.

Em 2011, a Fundação Nacional do Índio (Funai) reconheceu como território tradicional indígena os 17 mil hectares reivindicados pelos índios. Fazendeiros que ocupam a área, em alguns casos há décadas e regularizados, conseguiram que a Justiça Federal em Campo Grande anulasse os processos de reconhecimento e homologação. Contrário à suspensão, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu então ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo.

Em um primeiro momento, o TRF reconheceu a validade dos estudos da Funai, admitindo que a área pertencia aos terenas e determinou que o processo demarcatório fosse concluído. Fazendeiros voltaram, então, a apresentar recurso contra a decisão.

Desocupação turbulenta

Nesta quinta, dia 30, produtores rurais disseram à reportagem do Canal Rural que acreditam em uma reintegração de posse pacífica. No entanto, informações preliminares indicam que há pelo menos quatro índios feridos em um hospital da região. O portal G1 divulgou a informação de que indígenas entraram em confronto com a Polícia Federal e a Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe).

Segundo a reportagem, agentes e militares usaram balas de borracha e bombas de efeito moral para controlar os indígenas, que estavam armados com lanças e revidaram atirando pedras. A polícia, no entanto, nega a informação de que haja feridos.

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