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Revisão do preço mínimo do café é adiada para segunda-feira

Valor mínimo da saca do arábica está congelado há três anosFoi adiada para a próxima segunda-feira, 29 de março, a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) em que deverá ser votada a revisão do preço mínimo da saca do café. O encontro estava marcado para a tarde desta quinta-feira, em Brasília. A elevação do valor de garantia é reinvindicação de cafeicultores e entidades do setor de todo o país. O valor atual da saca de 60 quilos do arábica, de R$ 261, está congelado há três anos. 

A senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, e o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e presidente das Comissões de Café da entidade mineira e da CNA, Breno Mesquita, representaram os produtores em reunião no Ministério da Fazenda na manhã de hoje. 

– O setor vinha pedindo a fixação do preço mínimo em R$ 340, que equivale ao custo de produção da saca de 60 quilos de café. Mas, após sucessivas discussões, concordamos em apoiar o valor levantado pela Conab, de R$ 336,13. Menos do que isso, não aceitaremos – afirmou Mesquita depois do encontro. Para o robusta, o setor produtivo quer que o preço mínimo seja elevado dos R$ 156,57 atuais para R$ 180.

O presidente da FAEMG, Roberto Simões, destaca que a elevação do preço mínimo do café é fundamental, já que, para ele, o grão tem sido cotado abaixo dos custos de produção.

– As políticas de garantia que pedimos já foram usadas em diversas ocasiões, sempre com resultados positivos para a economia brasileira e sem grandes ônus para o governo. Basta que ele sinalize que está garantindo a compra e os preços, que o mercado reagirá, seguindo um caminho tão necessário para milhares de produtores e, de forma geral, para todo o povo brasileiro – disse. 

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