A senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, e o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e presidente das Comissões de Café da entidade mineira e da CNA, Breno Mesquita, representaram os produtores em reunião no Ministério da Fazenda na manhã de hoje.
– O setor vinha pedindo a fixação do preço mínimo em R$ 340, que equivale ao custo de produção da saca de 60 quilos de café. Mas, após sucessivas discussões, concordamos em apoiar o valor levantado pela Conab, de R$ 336,13. Menos do que isso, não aceitaremos – afirmou Mesquita depois do encontro. Para o robusta, o setor produtivo quer que o preço mínimo seja elevado dos R$ 156,57 atuais para R$ 180.
O presidente da FAEMG, Roberto Simões, destaca que a elevação do preço mínimo do café é fundamental, já que, para ele, o grão tem sido cotado abaixo dos custos de produção.
– As políticas de garantia que pedimos já foram usadas em diversas ocasiões, sempre com resultados positivos para a economia brasileira e sem grandes ônus para o governo. Basta que ele sinalize que está garantindo a compra e os preços, que o mercado reagirá, seguindo um caminho tão necessário para milhares de produtores e, de forma geral, para todo o povo brasileiro – disse.