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Agronegócio

Osesc quer revogação de decreto que reduz desconto na energia elétrica

De acordo com o presidente da entidade, Luiz Vicente Suzin, isso vai aumentar os custos da produção agropecuária

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Foto: Agência Brasil

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) quer a revogação do decreto, assinado na gestão de Michel Temer, que reduz em 20% ao ano os descontos cumulativos sobre a tarifa básica de energia no campo. A medida seria aplicada a partir de 2019 até zerar, o que deve acontecer em cinco anos. Segundo o presidente Luiz Vicente Suzin, isso vai aumentar os custos da produção agropecuária.

O decreto manterá os descontos para irrigantes e aquicultores no horário reservado (de 21h30 às 6h), mas, conforme a Ocesc, os descontos sobre esse horário serão reduzidos: “de 10% para 8% no grupo A e de 30% para 24% no grupo B e acaba com a acumulação desses descontos na tarifa da irrigação e aquicultura noturna”. O “Grupo A Rural” é o que acessa a rede de alta tensão (maior do que 2,3KV), e o “Grupo B Rural” o conectado à rede de baixa tensão (menor do que 2,3KV).

Segundo a nota, as propriedades mais afetadas serão as do Grupo B Rural, porque a perda na acumulação dos descontos levará a aumento de 43% no preço da energia no horário reservado, “além da elevação anual de 8,5% no valor da energia elétrica no restante do dia pelos próximos cinco anos.”

Suzin afirma que o oeste catarinense sofre prejuízos causados por deficiências no fornecimento de energia, e que a má qualidade e o preço caro tornam a produção mais custosa.

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