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Rio Grande do Sul abre a colheita da soja com produtividades bem elevadas

Clima tem colaborado bastante no estado e isso tem trazido otimismo aos produtores da região

Daniel Popov, de São Paulo
A colheita da soja começou no Rio Grande do Sul, lentamente, mas iniciou. Boa parte das lavouras ainda não está pronta, a perspectiva é que os grandes volumes serão retirados daqui a 15 dias. O ponto positivo é que as produtividades conseguidas inicialmente são bastante animadoras e acima da média do estado.

Por enquanto o clima tem colaborado bastante com as lavouras de soja do Rio Grande do Sul, garantem alguns representantes do setor, que estão bem otimistas com os resultados que podem vir. Até o momento 7% da área já foi colhida, aponta o levantamento da consultoria Safras & Mercado. O ritmo ainda é mais lento que a média de 10% do estado, mas isso não se deve a problemas, garante José Domingos Teixeira, presidente do núcleo da Aprosoja do município de Tupanciretã. “Este ano os produtores esperaram o melhor momento para semear e atrasaram um pouco o inicio dos trabalhos. Por isso, a colheita ainda não avançou muito”, disse o executivo ao participar da Caravana Soja Soja Brasil, que percorreu o estado.

Este município é inclusive o maior produtor de soja do estado, com 147 mil hectares cultivados e a previsão de colher 511 mil toneladas da oleaginosa, ou seja, uma média de 58 sacas por hectare. Mas, nos primeiros 300 hectares colhidos o resultado obtido foi bem superior a esta média esperada. “O clima está ótimo por aqui, melhor impossível. Nas primeiras áreas colhidas a produtividade obtida variou de 64 a 70 sacas por hectare. Mas, sabemos que nem todos conseguirão isso”, diz Teixeira.

Em outro município, Santiago, as máquinas também entraram em campo e a média esperada por lá é de 65 sacas por hectare.  O problema, neste caso, é que alguns focos de ferrugem asiática não deixam os produtores tranquilos. “Tem muita área para colher ainda, o clima está ajudando, mas também favorecendo o aparecimento da doença que pode reduzir bem a produtividade média”, conta o representante da Aprosoja no município, Sandro Cardinal.

Outra cidade visitada pela Caravana Soja Brasil, foi Giruá, que também iniciou os trabalhos. Dos 67 mil hectares cultivados nesta temporada, as primeiras áreas colhidas registraram uma produtividade média de 60 sacas por hectare. Além da preocupação com a ferrugem, os produtores também demonstraram apreensão sobre a comercialização, que está devagar em todo o estado. “Os produtores estavam capitalizados e não aceitaram vender sua soja pelos preços baixos que estamos vendo. Então, ainda temos muito a comercializar”, explica o presidente do Sindicato Rural de Giruá, Juarez Lodero.

Segundo levantamento da Safras & Mercado, o estado comercializou até fevereiro 24% da safra, ou seja, 3,9 milhões de toneladas. No ano passado, no mesmo período, 40% já havia sido vendido. Na média o estado negocia 32% até fevereiro.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma produção total de soja no estado de 16,3 milhões de toneladas, que representa uma produtividade média de 49 sacas por hectare. Já a Aprosoja-RS tem uma perspectiva maior, de 17 milhões de toneladas.

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