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Rio Grande do Sul deve colher oito milhões de toneladas de arroz

Segundo a Federarroz, estimativa é modesta devido a dificuldades de manejo e atraso no plantio que o Estado enfrentouA Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) estima uma safra 3% maior que a anterior. A estimativa foi divulgada nesta quarta, dia 5, em Porto Alegre. A abertura da colheita começa em duas semanas. O Estado deve colher cerca de oito milhões de toneladas de arroz. A área plantada é de 1.100 milhões de hectares, com produtividade média de 7,5 mil quilos por hectare.

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A Federarroz afirma que a safra é modesta diante do potencial de produção do Estado, e destaca que os números ainda estão indefinidos, porque em algumas áreas, houve dificuldades de manejo e atraso no plantio.

A falta de energia elétrica para irrigação está preocupando o setor arrozeiro do Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente da Federarroz, Henrique Osório Dornelles, já há registros de perdas em algumas regiões, o que pode comprometer a produtividade das lavouras de arroz.

– A produção pode ficar comprometida. A planta sofre o estresse e somente depois quando coloca a máquina é que dá para saber. Inclusive nesse momento, onde os grãos estão num estágio de maturação, poderá acontecer uma deterioração da qualidade desse grão – explica Dornelles.

O problema que há anos afeta produtores gaúchos, tem se agravado a cada verão, com frequentes falhas no abastecimento elétrico. A falta de energia ameaça diminuir em até 20% o volume colhido.

– Na região de Santa Vitória do Palmar, na zona Sul do Estado, a lavoura vai cobrar a falta de energia e certamente teremos perdas. Na região da fronteira oeste, pontualmente, algumas regiões como Alegrete e Uruguaiana também terão perdas. Vejo que essa é uma situação que teremos que enfrentar, não somente o setor do arroz, mas o setor agrícola – lamenta.

Com safra modesta, os preços pagos ao produtor  são um pouco melhores, se comparados a anos de crise no setor. Dornelles destaca, porém, que ainda não são suficientes para equilibrar as contas dos arrozeiros que enfrentam o aumento constante do custo de produção.

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